Antes de mais nada, vamos esclarecer uma coisa, Brand nada mais é do que a palavra MARCA em inglês, ou como estamos mais acostumados a dizer no Brasil – LOGO. Já a expressão Logomarca é uma redundância e por isso fica muito estrando usar.

Branding, portanto, é um conjunto de ações que estão alinhadas ao posicionamento, ao propósito e aos valores da marca (empresa). Podemos traduzir então para Gestão de Marca, se não quisermos utilizar a expressão em inglês. O objetivo do branding é através de ações de marketing e comunicação fazer com que o cliente perceba as características da empresa em tudo o que ele consumir, sejam ações da empresa ou propriamente o produto em si.

O Brading irá alinhar as ações desde o primeiro contato do cliente com a marca até o “pós-venda”.

É importante ressaltar que esse processo TODAS as empresaS já fazem… SIM, todas! Porque a ausência de ações nesse processo é por si só uma lacuna que a marca deixa para o seu cliente. Imagine você a simples situação de encontrar o site de uma empresa, enviar uma solicitação pelo formulário de contato e nunca receber retorno. Pois bem, essa falha gravíssima de atendimento muitas empresas ainda cometem, e obviamente que tudo está relacionado a Gestão da Marca.

Bom, mas além destas situações “simples” do processo de vendas ou até mesmo do processo de atendimento, ainda temos como “função” do branding o de despertar sensações e criar conexões conscientes e inconscientes, que serão cruciais para que o cliente escolha a sua marca no momento de decisão de compra do produto ou serviço.

Seth Godin, um autor americano conhecido na área de negócios e marketing diz “Uma marca é um conjunto de expectativas, memórias, histórias e relacionamentos que, juntos, são responsáveis por fazer o consumidor escolher um produto ou serviço em vez de outro”.

O Branding tem se tornado um diferencial de mercado para grandes empresas, marcas e até mesmo famosos. Isso porque o centro das atenções é o consumidor, ou seja, as ações são planejadas e executadas pensando no que o cliente quer. Diferentemente de décadas atrás onde as empresas vendiam produtos e serviços “padronizados” e o cliente apenas escolhia, hoje as empresas tem se adaptado aos padrões de escolha dos seus clientes, tornando a experiência do consumidor cada vez mais personalizada, levando a maior fidelização.

Como vivemos tempos de muita tecnologia, as empresas tem dificuldade de se diferenciar da concorrência, pois as possibilidades se igualaram mais em relação às pequenas e grandes empresas. Pensemos, por exemplo, que há apenas uma década atrás quem comprava cerveja de um produtor local?. Hoje a realidade é outra, pois através de branding muitas pequenas cervejarias conquistaram público fiel, pagando valores inclusive superiores aos praticados pelos grandes players do mercado.

Segundo pesquisa realizada pela Ana Couto Branding, quando uma marca consegue se conectar verdadeiramente com seu consumidor através do seu propósito, a percepção de preço pode mudar: 67% dos entrevistados disseram estar muito dispostos a comprar um produto de uma marca que se conecte com eles a partir de um propósito comum e se dispõem a pagar mais por isso, já que enxergam valor real nessa aquisição.

Ter uma marca com personalidade e propósito, criar identificação com as pessoas, com suas histórias e suas causas. Assim, promover boas experiências de marca é a chave para a recomendação, que hoje é uma das armas mais poderosas para a conquista de novos clientes.

Então, por onde começar?

Crie sua marca ou se necessário redesenhe! É muito importante que, no momento da criação da sua marca, você pense em todas plataformas que pretende utilizar, como redes sociais e internet por exemplo. Pense na aplicação da sua marca, na facilidade de leitura e entendimento do nome quando ela estiver em versões reduzidas.

Crie um manual da marca! Para que qualquer prestador de serviço, colaborador, equipe ou até mesmo você, aplique as características do design do logo de forma correta, mantendo assim o padrão da marca em todos os materiais de comunicação, essa padronização é muito importante no processo de percepção do seu consumidor.

Determine um “estilo” de comunicação! Isso deve ser pensado e elaborado com calma, pense em todas as características da sua empresa ou produto e em como você quer que seu cliente a perceba, é isso o que importa! Portanto, tanto na comunicação verbal como no design essas características precisam estar explícitas.

Elabore uma estratégia! Seu público está mais apto a consumir que tipo de mídia? Impressa, redes sociais, internet, tv a cabo… Então sua estratégia de comunicação deve estar presente exatamente nesses canais, além claro, do seu ponto de venda, seja ele físico ou uma loja virtual, e claro, se você tiver uma loja virtual ela PRECISA transmitir as características da sua marca no design, na organização, na experiência do usuário e assim por diante.

Contrate uma Agência! Sabemos que muitas vezes não “sobra” orçamento para contratar uma equipe especializada, mas todo o esforço vale a pena, pois uma equipe experiente pode evitar erros comuns, otimizando inclusive o orçamento destinado a comunicação e acelerando os resultados da empresa.

“O processo de branding é mais do que ser conhecido, é passar a ser confiável, admirado e recomendado”

De nada adianta, porém, uma gestão de marca que não esteja atrelada ao serviço real. O cliente precisa receber exatamente o que o branding “promete”, é um propósito real entregar aquilo que se vende!