Gatilhos mentais nada mais são do que estímulos recebidos pelo cérebro humano para uma tomada de decisão. Porém, na comunicação, eles vão muito mais além, sendo utilizados em processos de venda ou para reter a atenção de um público potencial.
Desde criança, construímos uma identificação por diversos assuntos, de forma natural nos aproximamos mais de alguns do que de outros e com isso criamos a nossa personalidade, nossas preferências, gostos e também aquilo que tentamos repelir.

O marketing, juntamente com a ciência, estuda há décadas o cérebro humano e o seu comportamento de compra, as grandes marcas utilizam essas informações para influenciar as pessoas com diversas estratégias afim de conquistar o consumidor, além de persuadi-lo a criar identificação, fidelização e nos dias de hoje, se tornar fã da marca ou produto.

Os estímulos recebidos pelo cérebro humano na comunicação digital estão envolvidos em um contexto social, pessoal e emocional. É a nossa mente que decide como e o que vamos comprar.

Atualmente, a Comunicação Digital utiliza mais os seguintes Gatilhos Mentais:

– Escassez: Esse é um dos gatilhos mais utilizados pelo Varejo, por se tratar de uma tática de “venda rápida”, dando a sensação de que o preço vai subir ou o produto vai acabar. O cérebro humano é sensível a essa estratégia pois ativa a sensação de que tem um determinado prazo para decidir sobre o “assunto”.

– Urgência: Parecido com a escassez, porém mais “agressivo”, o gatilho da urgência também é muito utilizado pelo Varejo pois impõe um limite ao consumidor, de que ele tem poucas horas ou dias para tomar a decisão, é o famoso “somente hoje” ou “só amanhã” e assim por diante. É um gatilho que gera ansiedade por parte do comprador, e assim, o mesmo se vê na iminência de tomar a decisão para não perder a oportunidade de comprar o produto.

– Simpatia: Esse gatilho está em alta, pode parecer óbvio, mas não envolve apenas tratar o cliente com educação e cordialidade. A simpatia está no fato da marca se aproximar do cliente, tornar o processo de venda, algo geralmente burocrático, em um processo de conhecimento, aproximação e compra mais humanizado e prazeroso, onde o cliente é o centro da atenção, o real propósito da empresa. Um exemplo claro de marcas que utilizam esse gatilho são o NuBank, a Netflix e o Mercado Livre. Essas empresas, de formas diferentes, investiram pesado no Marketing de Relacionamento e em gatilhos como o da Simpatia, e viram seus resultados multiplicarem.

– Prova Social: Quem não busca uma indicação hoje em dia? Na hora de comprar um produto, assistir um filme ou uma série etc. Esse gatilho dá voz aos já consumidores da marca ou produto, através de depoimentos, testemunhos, notas de classificação e outras formas, ainda mais em tempos de redes sociais onde nos conectamos com pessoas de todo o mundo, anônimos ou famosos. Esse gatilho é poderoso e deve sempre ser utilizado!

– Novidade: Quem não adora uma novidade? A tendência da necessidade do ser humano em conseguir algo novo e exclusivo é muito forte. Utilizar a palavra novo/exclusivo/personalizado são táticas que despertam a curiosidade e o consumidor pode ver aquilo com outros olhos.

Conclusão:

Os gatilhos mentais estão em toda comunicação que recebemos, ainda que não sejam devidamente reconhecidos pelas empresas que emitem.

O fato de conhece-los de forma estruturada não lhe confere poder de influenciar as pessoas para algo que talvez elas não desejem, mas sim, a de chamar mais atenção dos verdadeiros clientes que você tem interesse e objetivo de conquistar.

Não se pode esquecer, nunca, do propósito da sua marca, do porquê sua empresa existe, assim toda estratégia utilizada para conquistar o mercado e mais clientes se tornará ética e responsável!

Se aprofundar no assunto é imprescindível, mas nós Profissionais da área temos isso como uma rotina, então conte com a gente!